"Me conheça, vá"
Na foto a seguir, deixei o meu exemplo:
"Universidade Nova"
A atividade foi a respeito do livro de Boaventura de Sousa Santos & Naomar de Almeida Filho, ''A Universidade no Século XXI:
Para uma Universidade Nova". Nesta atividade fizemos comentários sobre o livro, cada discente com sua própria perspectiva do que lhe tocou mais, na chamada "Universidade Nova".
"Educação superior no Brasil"
Utilizando a plataforma "Google Meet", fizemos um debate construtivo sobre a "Educação Superior no Brasil". Onde foi abordado vários tópicos importantes, entre eles, o que mais me chamou atenção foi sobre a falta de investimento em pesquisa nas instituições de ensino superior, a nossa realidade é lamentável, onde o estado por meio de representantes totalmente despreparados, estão afundado a educação em um poço de esquecimento. Sabemos que essas dificuldades só terão fim com apoio popular, mostrando o poder do povo e da educação Brasileira.
Deixo para você leitor/amigo, um documentário de Anísio Teixeira "Educação não é privilégio".
''Pedagogia da autonomia"
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes
necessários a prática educativa. Cap. 2 pag. 30 a 33. São Paulo: Paz e Terra,
2004.
Paulo Freire mostra que precisamos fazer uma analise sobre
a atualidade e o futuro, saber que fazer parte das classes menos favorecidas não é um motivo de vergonha,
não para o individuo que sempre recebeu um tratamento totalmente desigual, mas sim para os que sempre foram
favorecidos por um sistema de governo
onde existem privilegiados e os que são oprimidos, sim oprimidos por não ter o básico como: educação,
alimentação, saúde e moradia, tudo que é necessário para a
vida.
Não podemos viver em mundo de forma neutra, onde vemos todo
esse enredo e não fazemos nada,
pessoas que tem o poder de decisão e que estão vendo a desigualdade e não se impõe. Só existe uma saída para essa
desigualdade e estar nas nossas
próprias mãos, ir à luta, não como rebeldes e sim como a resistência.
É preciso, porém que tenhamos na resistência que nos
preserva vivos, na compreensão do
futuro como problema e na vocação para o ser mais como expressão da natureza
humana em processo
de estar sendo,
fundamentos para a nossa rebeldia e não para a nossa
resignação em face das ofensas que nos destroem
o ser. Não é na resignação, mas na rebeldia em face das injustiças que afirmamos. Sabendo
que mudar é difícil, mas é possível,
que vamos programar nossa ação político-pedagógica,
não importa se o projeto com o qual nos
comprometemos é de alfabetização de adultos ou de crianças, se de ação sanitária, se de evangelização, se de formação
de mão-de-obra técnica.
Mostrar que educação é a saída para toda essa injustiça, saber que essa situação não é destino certo ou vontade de Deus, algo que não pode ser mudado e sim uma injustiça imposta por privilegiados. Acabar com esse simplismo e pensar no coletivo, onde todo o povo é a prioridade.
AUDIO BOOK DO LIVRO LOGO ABAIXO 👇
''A Universidade no Século XXI: Para uma Universidade Nova''
SANTOS, Boaventura de Souza; ALMEIDA FILHO, Naomar. A
universidade no século XXI: para uma Universidade Nova (página
194-223).
O autor começa criticando a atual estrutura curricular da educação universitária
brasileira, ele identifica a origem dos seus modelos de formação nas
universidades europeias do século XIX, principalmente nas escolas superiores
francesas e nas instituições lusitanas, herdeiras tardias da universidade
escolástica. Com a reforma universitária imposta pelo governo militar no final
dos anos 1960, as estruturas acadêmicas e institucionais das universidades
brasileiras muito sofreram.
Até hoje é questionada por seus efeitos prejudiciais sobre a educação superior.
No ano de 1990, tivemos total desregulamentação da educação superior e
abertura de mercado ao setor privado de ensino, o resultado foi que acabou
sendo dominada pelo viés profissionalizante, com uma concepção curricular
simplista, fragmentadora e distanciada dos saberes e das práticas de
transformação da sociedade.
Para mudar esse cenário foi criada propostas criadas nos planos locais, onde
destacaria um projeto rejeitado e dois experimentos em curso. Mesmo com
problemas causados pelo pioneirismo de suas propostas, tais experimentos
têm mostrado indiscutível viabilidade.
O autor relata que hoje, a universidade pública brasileira encontra-se num
momento privilegiado, tanto em termos de conjuntura externa quanto de
conjuntura interna, para consolidar, ampliar e aprofundar processos de
transformação já em curso. Ele está convencido ao avaliar contexto e
condições da nossa Universidade Federal da Bahia, esse projeto tornou-se a
Universidade Nova.
Com a Universidade Nova, não se quer recuperar defeitos e superar problemas
das velhas modalidades de educação superior ainda vigentes no Brasil, mas
sim buscar a transformação total e radical dessas estruturas e modalidades. O
modelo proposto tem como objetivo abrir ou ampliar oportunidades de
formação cultural, profissional, científica ou artística para cidadãos, pobres ou
ricos, que tiverem talento, motivação e vocação, independentemente de classe
social, etnia ou gênero. Isso nos leva inevitavelmente ao tema das políticas de
ações afirmativas.
FÓRUM SOCIAL DA EDUCAÇÃO POPULAR REALIZADO EM JANEIRO DE 2016 NA CIDADE DE PORTO ALEGRE 👇
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