quarta-feira, 20 de junho de 2018

UNIVERSIDADE E SOCIEDADE



   "Me conheça, vá"


Minha primeira vez utilizando a ferramenta Jamboard, em uma proposta feita pelo professor, onde cada discente pôde falar um pouco sobre se. Lembrando que é algo resumido, apenas algumas características.

Na foto a seguir, deixei o meu exemplo:











''A Universidade no Século XXI: Para uma Universidade Nova''







SANTOS, Boaventura de Souza; ALMEIDA FILHO, Naomar. A universidade no século XXI: para uma Universidade Nova (página 194-223). 

O autor começa criticando a atual estrutura curricular da educação universitária brasileira, ele identifica a origem dos seus modelos de formação nas universidades europeias do século XIX, principalmente nas escolas superiores francesas e nas instituições lusitanas, herdeiras tardias da universidade escolástica. Com a reforma universitária imposta pelo governo militar no final dos anos 1960, as estruturas acadêmicas e institucionais das universidades brasileiras muito sofreram.

Até hoje é questionada por seus efeitos prejudiciais sobre a educação superior. No ano de 1990, tivemos total desregulamentação da educação superior e abertura de mercado ao setor privado de ensino, o resultado foi que acabou sendo dominada pelo viés profissionalizante, com uma concepção curricular simplista, fragmentadora e distanciada dos saberes e das práticas de transformação da sociedade.  

Para mudar esse cenário foi criada propostas criadas nos planos locais, onde destacaria um projeto rejeitado e dois experimentos em curso. Mesmo com problemas causados pelo pioneirismo de suas propostas, tais experimentos têm mostrado indiscutível viabilidade.

O autor relata que hoje, a universidade pública brasileira encontra-se num momento privilegiado, tanto em termos de conjuntura externa quanto de conjuntura interna, para consolidar, ampliar e aprofundar processos de transformação já em curso. Ele está convencido ao avaliar contexto e condições da nossa Universidade Federal da Bahia, esse projeto tornou-se a Universidade Nova.

Com a Universidade Nova, não se quer recuperar defeitos e superar problemas das velhas modalidades de educação superior ainda vigentes no Brasil, mas sim buscar a transformação total e radical dessas estruturas e modalidades. O modelo proposto tem como objetivo abrir ou ampliar oportunidades de formação cultural, profissional, científica ou artística para cidadãos, pobres ou ricos, que tiverem talento, motivação e vocação, independentemente de classe social, etnia ou gênero. Isso nos leva inevitavelmente ao tema das políticas de ações afirmativas. 

FÓRUM SOCIAL DA EDUCAÇÃO POPULAR REALIZADO EM JANEIRO DE 2016 NA CIDADE DE PORTO ALEGRE 👇





   "Universidade Nova"


A atividade foi a respeito do livro de Boaventura de Sousa Santos & Naomar de Almeida Filho, ''A Universidade no Século XXI: Para uma Universidade Nova". Nesta atividade fizemos comentários sobre o livro, cada discente com sua própria perspectiva do que lhe tocou mais, na chamada "Universidade Nova".  



















         "Educação superior no Brasil" 



Utilizando a plataforma "Google Meet", fizemos um debate construtivo sobre a "Educação Superior no Brasil". Onde foi abordado vários tópicos importantes, entre eles, o que mais me chamou atenção foi sobre a falta de investimento em pesquisa nas instituições de ensino superior, a nossa realidade é lamentável, onde o estado por meio de representantes totalmente despreparados, estão afundado a educação em um poço de esquecimento. Sabemos que essas dificuldades só terão fim com apoio popular, mostrando o poder do povo e da educação Brasileira.  

Deixo para você leitor/amigo, um documentário de Anísio Teixeira "Educação não é privilégio".












''Pedagogia da autonomia"





FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. Cap. 2 pag. 30 a 33. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
 
Paulo Freire mostra que precisamos fazer uma analise sobre a atualidade e o futuro, saber que fazer parte das classes menos favorecidas não é um motivo de vergonha, não para o individuo que sempre recebeu um tratamento totalmente desigual, mas sim para os que sempre foram favorecidos por um sistema de governo onde existem privilegiados e os que são oprimidos, sim oprimidos por não ter o básico como: educação, alimentação, saúde e moradia, tudo que é necessário para a vida.

Não podemos viver em mundo de forma neutra, onde vemos todo esse enredo e não fazemos nada, pessoas que tem o poder de decisão e que estão vendo a desigualdade e não se impõe. Só existe uma saída para essa desigualdade e estar nas nossas próprias mãos, ir à luta, não como rebeldes e sim como a resistência.

É preciso, porém que tenhamos na resistência que nos preserva vivos, na compreensão do futuro como problema e na vocação para o ser mais como expressão da natureza humana em processo de estar sendo, fundamentos para a nossa rebeldia e não para a nossa resignação em face das ofensas que nos destroem o ser. Não é na resignação, mas na rebeldia em face das injustiças que afirmamos. Sabendo que mudar é difícil, mas é possível, que vamos programar nossa ação político-pedagógica, não importa se o projeto com o qual nos comprometemos é de alfabetização de adultos ou de crianças, se de ação sanitária, se de evangelização, se de formação de mão-de-obra técnica.

Mostrar que educação é a saída para toda essa injustiça, saber que essa situação não é destino certo ou vontade de Deus, algo que não pode ser mudado e sim uma injustiça imposta por privilegiados. Acabar com esse simplismo e pensar no coletivo, onde todo o povo é a prioridade.

AUDIO BOOK DO LIVRO LOGO ABAIXO 👇














UNIVERSIDADE E SOCIEDADE

   "Me conheça, vá" Minha primeira vez utilizando a ferramenta Jamboard, em uma proposta feita pelo professor, onde cada discente...